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Miguel burnier - Distrito de Ouro Preto -MG

O distrito nasceu com o nome de Região do Rodeio. Era uma localidade composta por fazendas mineradoras de ouro. A mineração desenvolveu-se, principalmente, nas áreas de depressão do terreno, chamadas de caldeirões. Ouro Preto Hotel.

A partir da década de 1880, a região começou a ganhar nova dinâmica. A inauguração da Estação de Miguel Burnier deu-se no dia 17 de junho de 1884 e o nome foi uma homenagem ao diretor da rede ferroviária naquele ano, o engenheiro Miguel Noel Nascentes Burnier. Ouro Preto Hotel.

No início do século XX, o comendador Carlos Wigg comprou a maioria das terras do distrito e, em 1893, implantou uma usina de produção de ferro. Em 8 de outubro de 1929, foi determinado que a sede do distrito seria São Julião, povoado da usina, onde se erguia a Capela de São Julião. Somente em 17 de dezembro de 1948 que, por força da lei nº 336, o distrito passou a se chamar Miguel Burnier. Ouro Preto Hotel.

A mulher do comendador mandou erguer a igreja de Nossa Senhora Auxiliador de Calastróis que, em 16 de julho de 1918, foi instituída como paróquia. Em 8 de outubro de 1929, foi determinado que a sede do distrito seria São Julião, povoado da usina onde havia a capela de São Julião. Somente em 17 de dezembro de 1948 que, por força da lei nº 336, o distrito passa a se chamar Miguel Burnier, mas, até os dias de hoje, os moradores afirmam que este nome se restringe à área da usina e o resto do distrito se autodenomina São Julião. Ainda neste período se instalam na região as irmãs da Beneficência Popular do Coração de Jesus que solicitaram a mulher do Comendador a construção de uma nova igreja. O pedido é atendido e, em 1934 é inaugurado o novo templo em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. No mesmo ano, a capelinha de São Julião foi demolida e a imagem do santo foi levada para a igreja. Em 1946, é construído pelas irmãs o Orfanato Monsenhor Horta. Ouro Preto Hotel.

 

Desde o século XVIII dominava as cercanias do atual distrito de Miguel Burnier o lugar conhecido por Chiqueiro do Namon ou Xiqueiro do Alemão (sendo chamado somente de "Xiqueiro" no famoso mapa de Cláudio Manoel da Costa). Possuía especial importância, pois que aí perto se encontravam o Caminho Novo e o Caminho Velho, no local chamado de "Rodeio", já referido por Antonil. Ouro Preto Hotel.
No começo do século XX, nas proximidades do 'Xiqueiro', se instalou uma famosa fundição - a Usina Wigg - cuja produção era escoada pela estrada de ferro que ia a Ouro Preto e que passava nas proximidades. O 'Xiqueiro' foi gradualmente abandonado quando o lugarejo de São Julião passou a ser ponto estratégico pela maior proximidade da ferrovia e da usina (já em 1884 uma promissora estação ferroviária foi instada no local). Ouro Preto Hotel.
Em 1911 São Julião foi elevado à categoria de distrito (em detrimento do antigo 'Xiqueiro' que nunca fora elevado a tal). Em 1948 o distrito passou a se chamar Miguel Burnier em homenagem ao engenheiro Miguel Noel Nascentes Burnier, diretor da estrada no ano da inauguração da estação (1884). Ouro Preto Hotel.
Parte do casario se desenvolveu em torno da antiga estação, com arquitetura típica. Outra vertente da expansão urbana se deu nas proximidades da imponente igreja do arraial. Esta expansão, irregular, deu a feição atual do distrito, ainda com arruamento confuso, e, por isso mesmo, curioso e pitoresco. Ouro Preto Hotel.

 

ATRATIVOS:

Igreja , vila e estação, area verde de entorno, ruina de pedras.

 

Organização Cultural Ambiental, projeto da Gerdau em Miguel Burnier e Mota

07 de julho de 2013

Ouro Preto,
07 de Julho de 2013

O Projeto OCA – Organização Cultural Ambiental, iniciativa patrocinada pela Gerdau, iniciou suas atividades no mês de junho com os alunos do distrito de Miguel Burnier, incluíndo-se a localidade do Mota. Os 120 alunos com idades entre 4 e 15 anos, participam quinzenalmente de oficinas que utilizam as artes circenses como pedagogia complementar junto aos jovens. O projeto se efetiva por meio de oficinas de circo, teatro e artes visuais. Em Ouro Preto, as atividades são desenvolvidas diariamente com 55 alunos, que recebem lanche e transporte até a sede do projeto OCA. Para participar das oficinas, os alunos são indicados pela escola ou pelo conselho tutelar.

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